Artistas que já passaram pelo Códigos Negros

Nathalia Grilo

Com uma trajetória que se desdobra nas áreas da cultura, das artes, da produção, educação, escrita e pesquisa, os caminhos de Nathalia giram em torno da Imaginação Radical Negra. Dentro desse universo, atua como curadora de narrativas no estúdio e no pavilhão do artista Maxwell Alexandre, e foi curadora na HOA Galeria. Também faz parte do movimento Levante Nacional Trovoa, escreve sobre música, poesia e artes visuais na coluna Missa Negra da editora Sobinfluência. Assinou a curadoria do segundo disco de Xênia França, vencedor do Latin Grammy 2023. Lidera o programa Negrume na Rádio Veneno, escoando estudos sobre Spiritual Jazz. Foi curadora da área de música na Virada Cultural de SP em 2022, no festival Novas Frequências e no edital Pulsar do SESC RJ, em 2023. Idealizou, produziu e é curadora dos festivais Ayó Encontro Negro de Tradição Oral e Festival Instrumental Mulambo Jazzagrario. Nathalia é mulher negra, migrante e mãe.

Novíssimo Edgar

Poeta, artista plástico, compositor, performer, Edgar é um criador compulsivo e sua obra transborda autenticidade e liberdade, passando por diversos suportes e segmentos de pesquisas de metalinguagens e transmídia.

O Museu dos Meninos

É uma obra-museu composta por uma série de ações nos campos do audiovisual, das artes cênicas e visuais, com a premissa de mapear, preservar e criar memórias, como exercício contínuo e coletivo de futuridades impossíveis para o povo preto e favelado. O Museu dos Meninos foi criado em 2019 pelo ator e performer Mauricio Lima – cria do Complexo do Alemão – e traz em seu acervo uma série de 30 vídeos-depoimento de jovens com idades entre 15 e 29 anos, moradores das favelas que compõem o Complexo do Alemão e seus arredores, no Rio de Janeiro. Diferentes gerações refletem o passado, o presente, re-criando a favela da nossa infância e projetando a favela do nosso futuro.

Osvaldo Eugênio

Produtor cultural, pesquisador que desenvolve experiências transdisciplinares do lápis à realidade virtual, com mais de dez anos de experiência com repertório plural. Atuou na realização de projetos de alcance nacional e internacional.

Paula Trojany

É estudante de Design Digital na UFC – Quixadá onde integra grupo de pesquisa em arte, tecnologia, softwares e hardwares livres. Atua em colaboração com projetos de cinema e artes visuais, como editora, pesquisadora e diretora de arte e figurino, pensando ideias de quebra de tempo com o passado, presente e futuro, observando e elaborando processos de dissidências sexuais e de gênero, e o atraque da racialização no sertão do Brasil. Recentemente vem desenvolvendo ambientes de exposição virtual, entre outras soluções que envolvem a web como suporte, propondo uma atuação saudável e possível aos trabalhadores da cultura durante a pandemia de covid-19 com propostas que repensam e questionam a presença digital de museus e outros espaços que têm como rotina o apoio e divulgação do trabalho artístico. 

Pedro Pessanha

Artista e pesquisador carioca, mestre em Estudos Contemporâneos das Artes pela UFF. Seus trabalhos questionam o papel da palavra na formação urbana e social, procurando estratégias que estimulem a leitura ativa do tecido textual que constrói uma cidade.