Conheça o projeto
Códigos Negros é um espaço dedicado à celebração da cultura negra. Nossa intenção é construir diálogos a partir das relações entre arte e tecnologia, refletindo sobre as transformações da nossa sociedade a partir da promoção de uma cultura antirracista e do fortalecimento dos direitos.
Desde 2019, reunimos artistas, tecnologistas, cientistas, comunicólogos e pesquisadores para discutir as potencialidades do encontro entre arte e tecnologia sob as perspectivas de gênero, raça, classe, sexualidade e território. Buscamos responder, por exemplo, como as tecnologias podem colaborar para a democratização da produção e difusão das práticas artísticas contemporâneas? E como a arte pode contribuir para entendermos os impactos da tecnologia na sociedade?
Por meio do Códigos Negros, investigamos as mudanças que o universo digital traz para os nossos cotidianos e para as produções de artistas e tecnologistas, por meio de diferentes abordagens. Através da difusão e fomento a pesquisas artísticas, visamos estimular a democratização do acesso às ferramentas digitais.
Edições do Códigos Negros
A cada edição, um novo tema e um novo formato.
Edição 2019
Seminário + Festa “Linguagens para cotidianos antirracistas na tecnologia, na arte e na comunicação”. Em parceria com CABINE e Plataforma GENTE, o evento reuniu mais de 120 pesquisadores, artistas e pessoas da tecnologia, publicitários e criadores de conteúdo na sede do Olabi, no Rio de Janeiro. A programação contou com oito horas de programação gratuita composta por três mesas de discussão: “As tecnologias não são neutras: racismo algorítmico nas transformações que pautam o futuro”, “Arte Atlântica: tradução e traição na arte negra contemporânea”, que discutiu a produção de artistas negres LGBTQIAPN+ na arte contemporânea, e “Influenciadores negros e posicionamento de marca”.
Curadores e facilitadores: Silvana Bahia, Bruno F. Duarte e Renata Novaes
Edição 2021
Devido à pandemia do COVID-19, não houve edição em 2020. Pelo mesmo motivo, a segunda edição do evento ocorreu online e abordou o tema “Novas Mediações entre Arte e Tecnologia”. A programação foi composta por três momentos: “Arte e Tecnologia: Fabulações para o Mundo”, “O Futuro é Agora: Novas Experiências e Espaços Ampliados” e “Quais os futuros possíveis nas conexões entre arte e tecnologia?”. Foram oferecidas oito horas de programação gratuita e 200 pessoas participaram do evento online.
Curadores: Silvana Bahia e Alexandre Silva
Participantes: 01.01 Art Platform representada na ocasião por Camilla Rocha Campos, Moisés Patrício, Trojany, Tarcízio Silva, Ramo Negro e o Acervo da Laje, representado pela Vilma Soares e José Eduardo, Anelis Assumpção (MU.ITA – Museu Itamar Assumpção), Ana Cláudia Almeida (Coletivo Trovoa) e Beatriz Lemos (Lastro).
Edição 2022
Como a criptografia na arte digital pode contribuir para a valorização e difusão de artistas negros foi o foco da discussão desta edição, sob o tema “Quais são os Códigos Negros da Criptoarte e do NFT? ”. O evento contou com oito horas de programação gratuita e ocorreu em dois momentos: uma mesa de discussão no Museu do Amanhã, dentro do Festival Revide, e uma exposição de obras em NFT e arte digital seguida de festa com DJ’s no espaço de arte Rato Branko, ambos no Rio de Janeiro. O encontro reuniu mais de 600 pessoas.
Curador, produtor e mediador: Jonathan Nunes
Participantes: Novíssimo Edgar, Iza Alves, Osvaldo Eugênio, Pedro Pessanha, Talita Persi, Odaraya Mello, Paulo Liv Escola de Mistério e Baixa Santo Sound System.
Edição 2023
“Arte, Memória, Tecnologias e Acervos” foi o tema desta edição, que propôs um diálogo entre histórias e tradições à medida que novas tecnologias emergem. Foram oferecidas seis horas de programação gratuita, com o foco em explorar nosso passado e moldar nosso futuro. O Códigos Negros 2023 buscou pensar projetos que o unam passado, presente, tradição e inovação para o impacto em seus territórios e trajetórias, oferecendo uma exposição, roda de conversa, performance, projeção ao ar livre e muita música. Trezentas pessoas passaram pelo evento.
Curador, produtor e mediador: Jonathan Nunes
Participantes: Janaína Damaceno, Larissa Machado, Amora Moreira, Museu dos Meninos – Maurício Lima, Guilherme Brêtas, Paulo Liv e Luskv.
Edição 2024
Em 2024, o Olabi se juntou ao Instituto Toriba para realizar a quinta edição do Códigos Negros com o tema “A imaginação como tecnologia e a tecnologia para a imaginação”. Ao longo de dez horas de programação gratuita, buscamos amplificar a noção de imaginação radical como linguagem essencial para a construção de novas realidades, especialmente para as comunidades negras, que historicamente enfrentam barreiras para exercer seu direito de projetar seus próprios futuros.
O Códigos Negros 2024 foi realizado no Museu do Amanhã e no Rato Branko.
Curadoras do evento: Silvana Bahia, Yasmin Menezes e Graci Selaimen.
Curadoras da exposição: Silvana Bahia e Yasmin Menezes.
Produtora: Yasmin Menezes.
Participantes: Monique Lemos, Nathalia Grilo, Zaika dos Santos, Ellen Paes, Geci Karuri-Sebina, Nástio Mosquito, Yoanna “Pepper” Okwesa e Grazi Mendes.
Artistas: Bruna Kury, Gê Viana, Mayara Ferrão, Thiago Britto e Trojany.
DJs: Ciana, Kalaf Epalanga e Nathalia Grilo.
Fotógrafo: Paulo Liv
Videomaker: Evelyn Oliveira
Artistas que já participaram do Códigos Negros
Amora Moreira
É uma artista carioca autodeclarada “sampleadora visual”. Termo este criado por ela, em referência ao seu processo criativo, no qual adquiri todo tipo de material que consome e vivência, com o objetivo de estudá-lo para a criação de algo “novo”, mas que ainda assim reverencie o originário, como forma de memória.
Bretas
É graduando em Arquitetura pela FAU-USP, artista visual e pesquisador dentro do projeto Demonumenta. Seu trabalho artístico tem como tema principal a Imagética da Memória, conjugando política, tecnologia e história em diversos formatos. Entre suas obras, se destacam a criação de ‘DeepFakes’ como ferramentas de intervenção na memória africana e indígena no Brasil, se utilizando de Inteligência Artificial para tensionar temporariedades e imaginários. Para isso, Bretas transforma rostos de pessoas afro-indígenas, retratados a mais de 150 anos atrás, em vídeos animados. Suas criações têm o VideoMapping urbano em espaços de Memória como suporte final mais comum.
Janaína Damasceno
Professora Adjunta na Faculdade de Educação da Baixada Fluminense da Uerj, em Duque de Caxias, e uma das fundadoras do FICINE – Fórum Itinerante de Cinema Negro. É doutora em Antropologia pela USP, onde foi orientada pelo professor Kabengele Munanga. Coordena o grupo de pesquisas Afrovisualidades: estéticas e políticas da Imagem Negra, voltado à história visual do negro na África e na diáspora negra.
Larissa Machado
Mulher preta, suburbana e de axé. Filha de Oxóssi e de Silvia Maria e Luiz Otávio. Museóloga pela Escola de Museologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Mestre pelo Programa de Museologia e Patrimônio, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST). Atualmente, faz parte do Núcleo Digital do Instituto Moreira Salles (IMS).
LUSKV
Nascido em São Gonçalo (RJ), teve contato com a música aos 9 anos de idade. Aos 15, mergulhou no Hip-Hop e no FUNK, começando a produzir seus próprios beats, mashups e remixes. Negro e LGBTQIA+, toca em seu set artistas pretes e LGBTQIA+ com pouca visibilidade, dando a elus também uma oportunidade de serem ouvides.
O Museu dos Meninos
É uma obra-museu composta por uma série de ações nos campos do audiovisual, das artes cênicas e visuais, com a premissa de mapear, preservar e criar memórias, como exercício contínuo e coletivo de futuridades impossíveis para o povo preto e favelado. O Museu dos Meninos foi criado em 2019 pelo ator e performer Mauricio Lima – cria do Complexo do Alemão – e traz em seu acervo uma série de 30 vídeos-depoimento de jovens com idades entre 15 e 29 anos, moradores das favelas que compõem o Complexo do Alemão e seus arredores, no Rio de Janeiro. Diferentes gerações refletem o passado, o presente, re-criando a favela da nossa infância e projetando a favela do nosso futuro.
01.01 Art Platform
É uma plataforma de arte que abrange residências, exposições, aquisição de obras de arte, consultoria em arte, simpósios, publicações e programas educacionais para aquisição de obras. Trabalhamos para oferecer uma maneira mais consciente e sustentável de adquirir arte contemporânea, com foco na produção da diáspora africana e africana. Criados por artistas e curadores negros descendentes, somos um projeto em que o mercado de arte e seus componentes estão comprometidos em criar um novo ambiente global.
Ana Cláudia Almeida
É do Rio de Janeiro e trabalha com arte, principalmente pintura e desenho. Se formou em Desenho Industrial pela UERJ, universidade pioneira no sistema de cotas no Brasil, e pela Virginia Commonwealth University, em Richmond (EUA). Apresentou trabalhos na Fundação de Arte de Niterói e na Quadra Galeria, em pinturas que navegam entre a paisagem, a ação e a passagem do tempo como elementos do espaço.
Anelis Assumpção
Cantora e compositora que mistura vozes sensuais a arranjos irreverentes, pitadas de dub, afrobeat e grooves brasileiros. Filha do falecido cantor e compositor Itamar Assumpção. Suas raízes paulistas correm profundas dentro do seu estilo, levando a música pra frente, captando algo novo, mesmo que ainda mantendo o sabor do vintage/analógico vivo. Com seu último disco, “Taurina” (2018), Anelis mostra sua boa fase com a palavra e experimenta de forma mais audaciosa a música com a poesia, com composições que sugerem amplos espaços interpretativos, saudosos nas canções populares. Taurina foi premiada como melhor capa e melhor disco pelo Super Júri do Prêmio Multishow 2018.
Baixa Santo Sound System
O duo brasileiro Baixa Santo Sound System (BSSS), composto por @ambulantecultural e @phhonorato, apresenta uma experiência sonora que costura a mixagem de vinis raros e os sons das ruas, periferias, pontos, encruzilhadas, poesias, samples e batidas. Entre o passado, presente e futuro, o tempo sonoro proposto pelo duo é bem diferente do tempo comum. Tocaram na edição de 2022 de Códigos Negros.
Nessa viagem, o BSSS não apenas reproduz, mas reinterpreta sonoridades através de suas percepções e cria uma atmosfera que ultrapassa o convencional e nos convida a explorar as raízes e profundezas da música brasileira de maneira autêntica.
Bruno F. Duarte
Criador da CABINE, plataforma de arte negra LGBT, da galeria ao banheirão, e mestrando em comunicação e cultura da ECO-UFRJ. Trabalhou em campanhas e iniciativas de mobilização como KBELA — O Filme, plataforma AFROFLIX, Grupo Emú De Teatro, Centro Afrocarioca de Cinema Negro e FLUP. Nos últimos cinco anos coordenou as mídias digitais e produção audiovisual da Anistia Internacional Brasil.
Beatriz Lemos
É pesquisadora e curadora autônoma, com mestrado em História Social da Cultura pela PUC-RJ. É idealizadora e diretora da plataforma Lastro – Intercâmbios Livres em Arte. A partir de perspectivas contra-hegemônicas, atua na condução e articulação de processos em rede e transdisciplinares de criação e aprendizagem. Atualmente é Curadora Adjunta do MAM Rio e integra a equipe curatorial da 3ª Frestas – Trienal de Artes (Sorocaba, SP).
Camilla Rocha Campos
É auto-revolucionária, artista, professora, curadora e escritora. professora do programa de Formação e Deformação e membro do conselho de educação na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Mestre em Teoria da Arte pela UERJ, Camilla atua também como coordenadora de Residência do MAM Rio.
Escola de Mistérios
Coletivo de música e agência criativa, que atua desde 2019 a favor da profissionalização e representação de pessoas negrodescendentes no cenário da música eletrônica do Rio de Janeiro. É formada por produtores musicais, culturais, DJs e artistas visuais.
Isabel Aquino
Publicitária de formação.Ao longo de 20 anos de experiência em marketing e publicidade, desenvolveu habilidades em estratégia de comunicação e negócios, inteligência de mercado, comportamento de consumo e consumer insights, para marcas de diferentes segmentos.
Iza Alves
Artista, arte educadora e ilustradora. Pesquisadora no NANO – Núcleo de Artes e Novos Organismos – UFRJ, fascinada nas questões que envolvem o corpo humano e outros organismos em suas interações com o ambiente tecnológico e o papel da arte nessa experimentação.
Jess Oliveira
Tradutora, poeta, crítica literária e editora. Doutoranda em Literatura e Cultura pela UFBA e membro do grupo de pesquisa Traduzindo no Atlântico Negro na mesma universidade. Traduziu para o português “Memórias da Plantação”, da artista multidisciplinar Grada Kilomba. O livro foi o mais vendido da Flip 2019.
Maria Rita Casagrande
Full Stack Developer, mãe, editora, curadora de conteúdo e consultora de negócios tecnológicos e inovação. Desenvolve sites, aplicativos e soluções web. WordPress é sua paixão e especialidade. Mentora de empreendedores em eventos de tecnologia, palestrante e participante ativa em painéis e debates sobre negritude, questões LGBTQI+, e empoderamento feminino através da tecnologia.
Moisés Patrício
Nasceu na Zona Sul de São Paulo, mudou- se para o Leste mais tarde, próximo ao centro da cidade. Lá conheceu Juan José Balzi, tornando-se seu assistente. Teve o primeiro contato com a arte aos 9 anos e desde 2006 realiza ações coletivas em espaços culturais em São Paulo. Suas obras abordam elementos sagrados da cultura ameríndia e afro-brasileira, com destaque para o candomblé, onde o sagrado é expresso através do corpo e habilidade manual.
Murilo Araújo
Jornalista e pesquisador, ativista do movimento LGBT negro e membro da coordenação nacional da Rede Nacional de Grupos Católicos LGBT. Também é youtuber, criador do canal @muropequeno.
Novíssimo Edgar
Poeta, artista plástico, compositor, performer, Edgar é um criador compulsivo e sua obra transborda autenticidade e liberdade, passando por diversos suportes e segmentos de pesquisas de metalinguagens e transmídia.
Produtor cultural, pesquisador que desenvolve experiências transdisciplinares do lápis à realidade virtual, com mais de dez anos de experiência com repertório plural. Atuou na realização de projetos de alcance nacional e internacional.
Paula Trojany
É estudante de Design Digital na UFC – Quixadá onde integra grupo de pesquisa em arte, tecnologia, softwares e hardwares livres. Atua em colaboração com projetos de cinema e artes visuais, como editora, pesquisadora e diretora de arte e figurino, pensando ideias de quebra de tempo com o passado, presente e futuro, observando e elaborando processos de dissidências sexuais e de gênero, e o atraque da racialização no sertão do Brasil. Recentemente vem desenvolvendo ambientes de exposição virtual, entre outras soluções que envolvem a web como suporte, propondo uma atuação saudável e possível aos trabalhadores da cultura durante a pandemia de covid-19 com propostas que repensam e questionam a presença digital de museus e outros espaços que têm como rotina o apoio e divulgação do trabalho artístico.
Pedro Pessanha
Artista e pesquisador carioca, mestre em Estudos Contemporâneos das Artes pela UFF. Seus trabalhos questionam o papel da palavra na formação urbana e social, procurando estratégias que estimulem a leitura ativa do tecido textual que constrói uma cidade. .
Rádio Escada
É uma plataforma de pesquisa e produção em multimeios composta por DJs, artistas sonoros e visuais, localizada na cidade do Rio de Janeiro.
Ramo Negro
É um Hacker Cultura e Artista Visual, pesquisa sobre os desdobramentos do verbo construir, desde os processos identitários e de pertencimento territorial à criação de espaços rituais que reverberam no imaginário da cultura popular contemporânea.
Renata Novaes
Jornalista e Diretora de conteúdo, Renata Novaes é líder do estudo sobre “Respeito às diferenças” na Globosat. Ativista, busca construir novas narrativas de acesso às minorias políticas sociais em espaços de poder.
Silvana Bahia
Diretora do Olabi – organização social com foco em inovação social, tecnologia e diversidade, por onde coordena a Pretalab – Pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Políticas e Economia da Informação e da Comunicação do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFRJ.
Talita Persi
Iniciada nas artes digitais de forma autodidata no Rio de Janeiro. Aos 19 anos, após a realização de algumas cirurgias na coluna que impossibilitaram de sair de casa durante dois anos, a artista se viu na necessidade de aprofundar seus meios de expressão através de múltiplas mídias e plataformas. Sua trajetória passa por ilustração, tatuagem, pintura, pintura na rua, lambe-lambe e escultura até chegar na Criptoarte.
Tarcízio Silva
Diretor de Pesquisa em Comunicação no IBPAD. Mestre (UFBA) em Comunicação. Professor convidado de especializações (Digicorp-USP, Unisinos, ESPM etc) e pesquisador acadêmico com diversas publicações, incluindo a organização de livros como “Para Entender o Monitoramento de Mídias Sociais” (Bookess, 2012), “Monitoramento e Pesquisa em Mídias Sociais” (Uva Limão, 2016) e “Estudando Cultura e Comunicação com Mídias Sociais” (Editora IBPAD, 2018). Experiência em agências digitais, ferramentas de monitoramento e pesquisa aplicada de inovação (Social Figures, Flagcx, Coworkers e outras).
Ventura Profana
É pastora missionária, cantora evangelista, escritora, compositora e artista visual. Sua prática baseia-se na pesquisa das implicações e metodologias do deuteronomismo no Brasil e no exterior, através da difusão das igrejas neopentecostais. Profetiza multiplicação e abundante vida negra, indígena e travesti.
Vilma Soares e José Eduardo
São os coordenadores do Acervo da Laje. O espaço é composto por bibliotecas (Geral, Coleções, Livros Raros, Futebol, Baiana, Poesia, Autografados, Arte), hemeroteca, coleção de CDs, discotecas, manuscritos, croquis, conchas, tijolos, azulejos e porcelanas antigas, artefactos históricos, quadros , esculturas em madeira e alumínio, fotografias e objetos que contam a história do Subúrbio Ferroviário de Salvador, dialogando com toda a cidade, mostrando que também há beleza e elaborações estéticas neste território. Um dos objetivos do Acervo é proporcionar o encontro de pessoas com as obras e os artistas, assim como estimular pesquisas e a ressignificação da imagem da periferia, mostrando seus valores, memória, cultura e elaborações estéticas.
Yhuri Cruz
Artista visual. A obra viral “Anastácia Livre” (2019) resgatou um sorriso ancestral e deslocou uma imagem arraigada na cultura imagética popular brasileira. Pretofagia, sua primeira exposição individual, ocupou o Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica com obras em diferentes suportes, entre elas uma performance com sete artistas-criadores que evoluíam entre público e obras.
Sobre o Olabi
Criado em 2014, o Olabi é uma organização que pensa e promove a tecnologia e a inovação com diversidade, equidade e inclusão. Escutamos, conectamos e capacitamos pessoas e comunidades por meio de cursos, formações e outros projetos que estimulam a colaboração, a experimentação, a aprendizagem ativa e o senso de pertencimento. Queremos ajudar a construir um futuro mais justo e ético para todas as pessoas.
Desenvolvemos projetos e ações, o que nos rendeu convites e espaços de fala em eventos, fóruns de discussão e seminários em mais de 30 países dos cinco continentes. Saiba mais em: https://www.olabi.org.br/
Seja parceiro
O Códigos Negros é uma plataforma que envolve arte, tecnologia e cultura negra. Estamos buscando parcerias de organizações que apoiam a diversidade, equidade e inclusão. O projeto foi criado e é gerido pelo Olabi, organização sem fins lucrativos com dez anos de atuação, que conta com o apoio das maiores fundações de filantropia global, de grandes empresas e parceria com diversas organizações do país. Nos procure caso você esteja em busca de:
- • Promover a Diversidade e Inclusão
- • Trabalhar pela Equidade Racial
- • Dar Visibilidade a Novos Artistas
- • Entender o diálogo entre Arte e Tecnologia